O blog Praça foi desenvolvido em junho de 2011 para abrigar as produções em crítica e em reportagem dos alunos da disciplina de Jornalismo Cultural do curso de Jornalismo da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS.
No primeiro semestre de 2011, a disciplina eletiva foi ministrada pela professora Dra. Cida Golin e foi estágio docente para a mestranda pelo PPGCOM/UFRGS Sara Keller. O banner do blog foi desenvolvido por Patricia Damasceno.
Praça foi o nome escolhido para evocar um espaço de encontro, de passagem, de conflito ou de contemplação. Narrar a cultura, olhar para o outro, encontrar algo despercebido em territórios que atravessamos sem parar.
Na memória, evoca também um território comum aos cronistas, jornalistas e escritores da primeira metade do século XX que fizeram das praças centrais de Porto Alegre um marco de pertencimento e de representação literária. Um pouco desta história está no artigo de Cida Golin.
Na memória, evoca também um território comum aos cronistas, jornalistas e escritores da primeira metade do século XX que fizeram das praças centrais de Porto Alegre um marco de pertencimento e de representação literária. Um pouco desta história está no artigo de Cida Golin.
Cartões Postais da Literatura: As Praças Centrais de Porto Alegre
A escultura situada na Praça da Alfândega de Porto Alegre (capital do RS), eternizando na dureza do bronze a amizade entre os poetas Quintada e Drummond, sintetiza uma história cultural em que a praça é um ponto de convergência de escritores, cronistas, jornalistas, um espaço de encontro tão presente no cotidiano intelectual da primeira metade do século XX, quanto os cafés, as redações de jornais e as livrarias. É possível, num mosaico de crônicas, memórias e poesia, recuperar mapas urbanos invisíveis feitos de ritmos perdidos encontrando, a partir da sugestão de Antonio Candido em Literatura e sociedade, representações de uma história das sociabilidades intelectuais e literárias que se projeta na história da cidade e vice-versa. Percorre-se aqui a cidade palimpsesto, um emaranhado de discursos em torno de uma sociabilidade urbana extinta, iluminando locais em que, hoje, só se atravessa e não se pára mais.
